Blog, XML, feedback, e-commerce... Todos esses termos – relativamente novos – fazem parte de um mundo que, certamente para você, já não é tão inusitado assim. Com novidades e avanços tecnológicos que surgem num piscar de olhos, ela está presente em casa, na universidade, na biblioteca da cidade ou até mesmo no café mais próximo. Isso tudo é a WEB, uma teia que só tende a aumentar.
Web 2.0
"Web 2.0" é um termo usado para definir a chamada segunda geração da internet, fortemente marcada pela interatividade, pelos conteúdos gerados por usuários e pela personalização de serviços. Alguns exemplos de sites típicos dessa geração são os blogs (e as variações fotologs e videologs), as redes sociais (orkut, facebook...) e os sites de compartilhamento de arquivos. Mas para entender a segunda geração da internet, é preciso relembrar como foi a primeira.
Web 1.0
Foi a primeira geração de internet comercial. Seu grande trunfo era a quantidade de informações disponíveis. Mas o conteúdo era pouco interativo. O usuário ficava no papel de mero espectador da ação que se passava na página que ele visitava. Não tinha autorização para alterar seu conteúdo. Os hiperlinks já existiam, mas a web era apenas mais um espaço de leitura.
Quando Dale Dougherty, da O'Reilly Media, cunhou o termo “Web 2.0”, provavelmente não imaginava que estava cutucando a onça com vara curta. Seu objetivo era encontrar um nome atraente para uma conferência de Internet cujo foco seriam as maneiras mais efetivas de se utilizar a Web. Mas a expressão pegou e algumas pessoas passaram a utilizá-la em contextos distanciados do original. Desde que a expressão ganhou influência, as pessoas vêm debatendo sua definição. Muitos especialistas em Internet chegam a alegar que a expressão não tem significado algum.
Tim O'Reilly, fundador e presidente-executivo da O'Reilly Media, tentou definir o que é Web 2.0. A explicação que ele postou em seu blog (Blog? Isso tem a ver com o quê estamos tentando definir!) abarcava mais de cinco páginas de texto e usava muitos jargões e termos de marketing. Algumas pessoas talvez considerem a explicação de O'Reilly mais confusa do que útil, mas seu principal argumento era que tal avanço envolve pessoas que fazem conexões com outras pessoas de modo online, como acontece nos sistes de redes sociais; blogs e microblogs; sites de conteúdo aberto (como os wikis e youtube).
É difícil definir a Web 1.0. Primeiro, Web 2.0 não se refere a um avanço específico na tecnologia da Web, mas a um conjunto de técnicas para design e execução de páginas de Web. Segundo, algumas dessas técnicas existem desde que a World Wide Web foi lançada, de modo que é impossível separar uma da outra em termos cronológicos. A definição de Web 1.0 depende completamente da definição de Web 2.0. Não entendeu completamente? Nem eu.
Web 1.0 vs. Web 2.0
A partir do momento em que deixamos de ser apenas internautas-passivos e nos tornamos participantes ativos do sistema, ou seja, tivemos a oportunidade de opinar e até criar conteúdo para ser disponibilizado a quem quer que seja, fomos deixando o antigo modelo de se utilizar a internet e dando espaço à nova geração do ciberespaço: a web 2.0.
A necessidade de uma expansão de ideias, criatividades vindas do mundo inteiro é que faz surgir a revolução da web. Cheia de sites interativos, conteúdos abertos, som e áudio e tudo de mais fascinante possível no mundo virtual, essa nova geração foi muito bem-vinda pela cibersociedade.
Pode-se pensar da seguinte forma: o criador põe toda a sua ideia e criatividade em seu site/blog, ou também, coloca sua própria visão no mesmo. Mas como inovar? É preciso o compartilhamento de pensamentos de pessoas de cultura, raça, e localidade diferentes. O resultado de tudo isso é a fusão de conhecimentos totalmente diferentes que formam uma nova maneira de pensar e, consequentemente, uma inovação na era virtual.
E não se pode esquecer que a nova revolução também se trata da igualdade, ou seja, o deficiente terá a mesma oportunidade na web que o não deficiente devido à acessibilidade de qualidade que a web 2.0 traz.
Web 2.0 - A máquina somos nós